sexta-feira, 4 de julho de 2008

Você longe... eu deperta


Você longe... eu desperta... não sonha comigo mas eu te convido...
Apareça por aqui!
E de repente toca a campainha – Você ta aí, posso subir?
E enquanto você sobe as escadas eu disparo... teu olhar no meu estatelado eu desentendida - te tinha noutro lugar.. acho que até nem mais queria; te sentia um outro desconhecido e para outro desconhecido também tinha me posto a olhar.
Depois de um todo quase nada, tudo vivido tão vividamente por mim, já estava me sentindo satisfeita... grão de areia migalhas... será? Que sempre só fazem sentido quando agrupados. carregam consigo a forma de ser que só sendo bilhões de vezes em conjunto estabelecem sua existência e sendo assim já me sentia ali naquela hora inconformada mas quem sabe satisfeita. Já? Mas a angústia dormente de uma noite quase completa, quase plena, onde minha mente caminhava por meio de portas de vidro comerciais, enquanto minhas pernas permaneciam bem cruzadas, mesmo sem querer, sob a mesa de madeira coberta por uma fina toalha, personagens vestidos em laranja. Tinha também caminhos dormentes aos meus pés, lembra? Que me carregam, ou quase pra um translúcido lugar onde gostaria de permanecer por algum tempo. E você ?

Um comentário:

... disse...

Permanecer em lugares bonitos. Sentir cheiro e mão debaixo do vestido. Caminhos dormentes. Um a Um - é preciso agrupar. Ninguém vive na solidão de um grão de areia.Quer dizer que vento soprou de novo para o mesmo lugar? Ele resolveu subir? seu coração de novo disparar? Sim, devemos aceitar os caminhos dormentes. Mesmo que doa. Porque se o vento ainda sopra, o fogo se acende.

O Blog tá lindo, amiga! =]

beso