sexta-feira, 27 de junho de 2008

Dormentes



Dor
Dor
Dor
Dorme
Dorme
Dormem mentes
Dormentes
Que despertam sacudidas por sustos
Emocionais na maior parte das vezes
Adormecidos
Entorpecidos
Insensíveis
Em suas próprias casas
casulos estagnados cercados
Com peças de madeira velha amontoadas
Demoram a viver.
Sonham, têm fome, desejo
Mas permanecem dormentes
Anestesiados
E então quando abruptamente enfileiramo-los mesmo contra sua vontade
Começam a construir sentido despidos de autonomia
E falam o que nem queriam falar
Deixando-se dizer pelo símbolo
Pelo ritmo que constroem aleatoriamente

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